quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Revista Veja e a Idade das trevas.



Leio que há, no Acre, um movimento petista para cancelar assinaturas da VEJA. É comparável aos obscurantistas da Idade Média que queimavam livros por achar que ler era demoníaco. Mas, isso não é novidade por essas bandas: o deputado federal Nilson Mourão (PT) encenou um dos atos políticos mais grotescos do Brasil: rasgou a VEJA numa sessão da Câmara Federal.
 É claro que  a imprensa tem todo o direito de tratar a ação e o discurso da esquerda como notícia, como esta tem o direito de se fazer notícia. Afinal, vivemos numa sociedade na qual se torna imperativo aparecer na mídia, mas a elegância e a ética devem fazer parte de qualquer informação e protesto social. A revista pode até não ter um conteúdo que dê para se extrair alguma coisa aproveitável (eu particularmente acho essa revista muito tendenciosa, radical, extremista e dentre outros adjetivos como, por exemplo: uma revista que tem por função principal alienar pessoas). Mas daí a querer promover eventos para cancelar assinaturas, rasgar exemplares e coisas que só se viam nos tempos das trevas?
Tenho que concordar, que a revista Veja e o jornal Folha de São Paulo, se uniram no intuito de derrubar a candidata petista e isso é notório, mas existem outras formas de rebater a revista, sem partir para ações repressivas. Uma delas são o argumento e o direito de resposta. Se o pessoal do PT está ofendido com as publicações (o que é natural), que recorra ao TSE e façam as coisas dentro da legalidade. Eu, como eleitora, não leio os exemplares desta revista e nem quero ler (mas respeito quem ler). Salvo, se for necessário para escrever uma coluna social ou um trabalho de faculdade. Por hora, fico mesmo com a super interessante e com alguns jornais que classifico como bons.
Não sou a favor do candidato X ou Y, sou a favor do respeito, dos bons costumes e da moral. Por isso não concordo que os veículos de comunicação façam papel de justiça eleitoral, avocando de maneira subtendida, funções que não se sua competência só para prejudicar um candidato e beneficiar outro.E qualquer pessoa sã, sabe do que estou falando.
E também não concordo com ações repressivas como forma de protestar um veículo de comunicação, a civilidade não pode ser deixada de lado.Principalmente quando não se concorda com o que está sendo dito.
Concordo também que “A imprensa deve ser livre para cumprir seu papel de denunciar” , mas com responsabilidade o que falta na revista Veja.Talvez seja por isso que querem criar o Conselho Nacional de Comunicação ( semelhante ao DIP da ditadura lembram ? ). O DIP era subordinado à Presidência da República e a imprensa tinha que acatar uma lista de proibições que não podiam ser publicadas.
Pronto, voltemos então à Ditadura e a Idade Medieval.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Artigo Jornalístico:Mulheres deixam os homens para trás até nas estatísticas.



As mulheres estão mostrando todo o seu potencial: na política, na medicina, na advocacia, no ensino, no mercado de trabalho de um modo geral, lá estão as mulheres, e até na construção civil elas estão. Fiquei muito feliz ao ler uma matéria do jornal Paraná-online onde foi comprovado que as mulheres brasileiras são a maioria na conquista do título de Doutorado. Segundo o mais recente estudo demográfico do Centro de Gestão de Estudos Estratégicos (CGEE), ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, em 2008 o País ganhou 11 mil doutores, sendo que 51,5% foram, na verdade, doutoras.


O Brasil é o terceiro país do mundo com maior proporção de formação de doutoras. “Ficamos atrás apenas de Portugal e Itália”, afirmou Antonio Carlos Filgueira Galvão, um dos diretores do estudo.

Uma verdadeira vitória se olharmos para trás e compararmos a época em que as mulheres só tinham utilidade na cozinha e mais nada. E se fizermos um panorama entre a época que mulheres não podiam nem votar com as multiplicidades de participação social da mulher nos dias de hoje, enxergaremos que o avanço foi gritante e que certamente conseguiu-se este patamar com muita luta e união.

Agora, para ganhar dimensão histórica seria ideal uma Presidente mulher (por isso mesmo votei em Marina). Mais de 19% da população Brasileira queria Marina Presidente, mas vamos ter que aguardar um pouco mais. Independente de quem será o próximo Presidente, vou continuar torcendo para as mulheres dominar não só o Doutorado, mais todo mercado de trabalho.

E os homens que se cuidem...


Este mesmo artigo foi publicado na coluna social dos jornalistas ao qual faço parte:

domingo, 24 de outubro de 2010

Artigo Jornalístico: Policiais Militares perseguem meliantes de alta periculosidade e são atropelados.


Boa noite meus leitores,


Olha eu novamente falando da Polícia Militar? (risos) eu amo mesmo esta instituição e sinto um carinho enorme por todos que vestem a farda da PM para proteger a sociedade.Queira Deus que um dia, eu trabalhe em uma emissora forte para sempre poder elogiar o trabalho que a PM realiza.
Muitos devem estar curiosos para saber por que eu amo tanto a polícia e fico inimiga de quem fala mal dela, é muito simples: depois de Jesus ( que deu a vida por todos nós), o policial dá a vida dele para proteger a sociedade ( e o vídeo que eu vou mostrar agora é prova disso). Não tem outra profissão que se assemelhe ao sacrifício de Cristo.Tenho também motivos particulares para gostar dos policiais, mas estes não vou expor aqui...pelo menos por enquanto.
Então, como eu dizia, os policiais trabalham tanto, juram proteger a sociedade com o risco da sua própria vida, ganham um salário de fome, são mortos por meliantes de alta periculosidade, tem que morar em favela e ser subserviente, pois não tem como uma andorinha só fazer verão, pegam ônibus com mochila nas costas ( e todo mundo sabe que na mochila está a farda da PM) correndo riscos o tempo todo e sendo pouco reconhecidos .Eu, se fosse policial e morasse na favela ou em locais de alto índice de marginalização, não entraria em conflito com nenhum marginal da área.Pra que? Morrer por causa de 1.500 reais? Não vale a pena.
Com todo o problema que o policial passa e enfrenta, ainda tem que ouvir certos políticos os assemelharem a função dos burros de carroça, para mim este foi o estopim de tudo.Mas desde quando o poder público se preocupou com a polícia ? o que eu vejo são pessoas querendo se aproveitar da categoria para ganhar votos e depois cantam: bye, bye...
Este vídeo que vou mostrar agora, é da policia militar perseguindo uns marginais.Eu gostaria de saber se os policiais atropelados estão bem e se sofreram alguma lesão.Eu torço para que não tenham sofrido nada e que estejam com suas famílias e seus amigos recebendo o apoio que não recebem dos nossos governantes e até mesmo da sociedade.


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Artigo Jornalístico :A contradição da CENSURA na vida de Dilma Rousseff.




Boa tarde meu leitores,

Eu acabei de fazer um seminário sobre a censura e quando termino e busco informação nos principais meios de comunicação, me deparo com mais uma polêmica com dona Dilma Rousseff.A ditadura acabou há tanto tempo ( pelo menos a formal, pois a mascarada está à solta por aí).Quando fazem uma tentativa de suprimir a expressão das idéias, estão cometendo um crime contra sociedade que tem o direito à informação. Digo isso, porque o processo da candidata Dilma Rousseff  sobre a sua  prisão no período da Ditadura Militar, foi retirado dos arquivos e trancado em cofre, com o objetivo de torná-los inacessíveis ao público.

A justificativa para esta censura é evitar que material seja usado para fins políticos ( e não prejudicar a arrecadação de votos da candidata) afinal, a mesma já está mal perante os evangélicos e católicos com a questão do aborto e outros fatos polêmicos podem vir a atrapalhar ainda mais seus objetivos. Pois bem, o jornal Folha de São Paulo entrou com o Mandado de Segurança ( pois pediu vista do documento e recebeu em troca um ato denegatório) , já que é um direito líquido e certo o principio da publicidade e isso o STM ( Superior Tribunal Militar ) não pode impedir e nem é de sua competência supor o que se fará ou não com esses dados.
                                                      
O que causa estranheza é ver alguém que sofreu na pele os danos da censura na ditadura militar, se beneficiar com os mesmos meios para resguardar sua imagem no período eleitoral. Estranho também, porque o próprio Lula disse há pouco tempo atrás que não tinha medo de mostrar seu passado, nem o passado de sua candidata. E agora isso? Censura a céu aberto? Será que a população brasileira não tem direito de saber o passado de uma candidata que pode vir a ser a Presidente do Brasil?

Onde vamos parar? Eu realmente gostaria de saber se a nossa Constituição só serve de enfeite ou se serve mesmo para alguma coisa. Se ela tiver alguma utilidade, os Ministros do STF deverão  conceder ao Jornal Folha de São Paulo os dados do referido processo e fazer valer o principio constitucional onde "Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral".

A Ditadura Militar foi um período sangrento de nossa história e que lembramos como um fato histórico que não deve voltar mais, só que infelizmente inventaram agora a censura maquiada, aquela que é usada através de manipulação e intervenção de terceiros. E neste caso de Dilma, a censura está pública, pois quando o Jornal ia ter acesso aos dados, a AGU ( Advocacia Geral da União) interveio  e assim, suspendeu automaticamente o pedido de vista do Jornal.

Se a folha de São Paulo não conseguir através do MS os dados, se isso não acontecer, não vale a pena dar credibilidade a uma candidata que se fez valer da censura para esconder do povo seu passado e vetá-los de obter informações de relevância social. Só não compreendo por que existe uma preocupação dos dados serem usados para fins políticos? O que tem de mais neste documento histórico? Porque o povo não pode saber do que consta neste arquivo?São perguntas que não querem calar e só serão respondidas quando o documento se tornar público.

O povo não é burro, pode até ser omisso, mas burro não.Será que não é por essas e outras que ela foi hostilizada em Curitiba? Não que eu seja a favor de ações repressivas, mas fica evidente a insatisfação popular com a candidata e seu grupinho da contradição. Quando Lula disse que não tinha medo do passado dele nem tão pouco de sua candidata, mostrou tanta segurança... Quem não deve não teme e transparência na Administração Pública é algo que ninguém deve abrir mão.

Se como candidata ela já não mostra clareza nem transparência, quem dirás como Presidente deste país. Já elegemos um palhaço, agora vamos eleger uma ditadora.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A subserviência é amiga da disciminação?


08/10/2010 - 13:46:22



A discriminação sempre existiu. Não é à toa que o Gênesis (primeiro livro da Bíblia) relata a morte de Abel pelas mãos de seu próprio irmão Caim. E tudo por causa de que? Por que um ofereceu uma oferta “melhor” do que o outro e Caim sentiu-se discriminado e rejeitado por causa de uma bandeja de frutas. É bem verdade que existem várias formas de discriminação, mas é o próprio homem quem as cria, é por isso que sociedade tem os políticos e as políticas públicas que merece. Essa é a mais pura realidade.


E por falar em discriminação e em política, tive um desconforto com um colega que nasceu em outro estado. Ele é uma pessoa até bem quista, eloqüente e com conhecimento do mundo. Há um certo tempo ele sempre fazia críticas com tom de comédia em relação ao Estado da Bahia: “na Bahia tudo é lento”, “as mulheres da Bahia são meretrizes”, “a polícia nordestina é uma merda...”


Como eu prezo pela liberdade de expressão, não pratiquei nenhuma censura às palavras dele nem tão pouco às rebati, preferindo seguir o conselho de Buda: “A verdade não precisa ser dita, precisa ser vista”. E com esta filosofia, fui levando os comentários dele de cunho discriminatório de uma maneira impessoal.


Recentemente, ele voltou a tecer novas críticas à Bahia, só que dessa vez mais pesadas (que não vale nem a pena falar aqui). Então eu disse a ele: Você fala tanto que o povo baiano é burro, dentre outros adjetivos pérfidos e de baixo escalão social, mas esquece de olhar para seu estado que elegeu um palhaço para deputado federal.O povo nada mais é do que o reflexo dos seus governantes, então quem elege palhaço, palhaço é, e está condenado a viver de palhaçadas.


Existe um ditado popular, que diz o seguinte: “Quem diz o que quer, ouve o que não quer”.


Meu objetivo ao dizer isso a ele foi fazê-lo pensar que não é ridicularizando as pessoas, nem tão pouco um grupo social, que ele será visto da melhor forma possível, ao contrário, será visto como alguém que prima pelas desigualdades e que aplaude de pé a chacota que o povo baiano e nordestino sofre desde a era colonial e isso eu não vou tolerar.


Se existem desigualdades sociais eu tenho que pensar no que estou fazendo para melhorar esse cenário. Qual a minha contribuição como cidadã, o posso fazer para ajudar meus semelhantes. Se isso eu não estiver fazendo, prefiro calar-me e saber que liberdade de expressão tem que vim acompanhada de responsabilidade e não de libertinagem. É bem certo que na Bahia tem gente burra, como também tem nos demais estados.


Mas afinal, o que é a burrice? E o que é a inteligência? Será que inteligência é colocar um palhaço para representar o povo? E a burrice? Será que é a atitude humana de dar risadas do seu semelhante por causa de um contexto histórico em que eles vivem?

Bom... o conceito das coisas depende muito do ponto de vista do pensador. Como cidadã, lutarei sempre para não admitir postura de subserviência perante a nenhuma região brasileira pelo simples motivo de ser Nordestina e baiana (com muito orgulho), mas sempre me colocarei em pé de igualdade com qualquer cidadão de outras regiões brasileiras.Mesmo porque, a nossa carta magna não tolera nenhum tipo de discriminação e se ela não é cumprida é porque nós mesmos não damos valor, preferimos ficar humilhando nossos semelhantes com guerrinhas entre regiões, enquanto o mundo lá fora faz do Brasil uma chacota só e ninguém fala nada.


Não somos bem vistos lá fora, porque internamente ficamos ridicularizando uns aos outros. Se cada um fizesse sua parte aqui dentro, teríamos uma imagem melhor lá fora.

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Bom dia !

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Abraços a todos.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Liberdade de Imprensa X Política

A liberdade de imprensa tem enfrentado diversas ameaças ao longo da história, mas, até o momento, vem conseguindo sobreviver a todas elas. Mas o que é liberdade? É difícil defini-la com exatidão. No entanto, qualquer que seja o regime político sob o qual se viva, cada cidadão sabe dizer quando ela não existe.
A liberdade de imprensa concentrou (e ainda concentra) sua atenção sobre questões tão importantes como o problema da autoridade, legitimidade, violência, mentira, verdade e revolução. No mundo público, o diálogo e persuasão permitem o surgimento da política como uma das grandes dimensões da dignidade humana.
O campo de ação da política é o do pensamento plural ( por todos e para todos) e seu terreno não é o da evidência, mas o acordo e o consentimento, os quais necessariamente pressupõem a participação, o conflito, a barganha, a negociação e, por tudo isso a liberdade. Conseqüentemente, o pensamento político é essencialmente representativo, de tal forma que um consentimento sem liberdade é um consentimento viciado.
A capacidade de mentir confirma a liberdade humana. A fronteira entre a liberdade e sua perversão era nítida nos sistemas políticos tradicionais, pois os detentores do poder sabiam distinguir o fato de suas versões. Atualmente, tais distinções são mais difíceis de serem traçadas diante das novas técnicas de comunicação em massa e manipulação da opinião pública. E o grande risco de situações como essa, em que a verdade e a mentira não se diferenciam, é a perversão total, capazes de provar que não existe limites a deformação humana. É por isso que as sociedades modernas acabaram criando alguns importantes mecanismos de defesa fora de seu sistema político, mas indispensáveis para sua sobrevivência, como a imprensa livre, a universidade autônoma e o judiciário independente.
Política e jornalismo somente se articulam quando existe um mundo público e por extensão, campo para exercício da liberdade. É sempre estimulante buscar o sentido do espírito de liberdade, que se expressa na independência, combatividade e no pode de crítica. Nos regimes livres (aqueles que põem em liberdade as faculdades críticas dos homens, estimulando-os a intervir nos acontecimentos e influir decisivamente no seu destino) garantem o equilíbrio democrático.
A imprensa é um dos principais mecanismos de articulação política, fundamental ao processo de conversão do pluralismo ideológico em decisões coletivas legítimas. E nesse contexto é importante que a sociedade saiba restabelecer a conexão entre os acontecimentos, separar os fatos das controvérsias e avaliar detalhes aparentemente menores.
O jornalista deve ser não somente uma ponte entre o leitor e o mundo, mas sua memória e uma espécie de consciência. Desempenhado este papel, o jornalista se transforma num quase politicólogo ou num quase cientista. Mas ele não o é, nem se julga como tal.
O Jornalista dificilmente se desprende da realidade em que vive e atua, por isso não deixa de ser participante, uma vez que a ideologia e o essencial: a busca pela LIBERDADE está sempre presente em tudo aquilo que envolve sua carreira.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Artigo Jornalístico: Governador da Bahia Jaques Wagner ( PT ) assemelha os Policiais Militares aos burros de carroça !



O Governador da Bahia, Jaques Wagner ( um infeliz que nem baiano é ), disse que, os policiais militares, são semelhantes a burros de carroça, têm que trabalhar recebendo chicotadas, pois se assim não for, não comparecem ao local de trabalho, deixando a população insegura.

Comentário:

A Bahia e o Brasil estão inseguros sim, não porque os Policiais deixam de executar suas atividades, mas sim por causa do descaso do poder Público. É triste ver um “governador” abrir a boca para falar uma merda dessas. Ele diz isso, porque não é ele que mora em favelas, perto de marginais, de ônibus com uma mochila nas costas no tempo de ser flagrado por um meliante e ser morto ali mesmo com um tiro de misericórdia. Não é ele quem sobrevive com 1.700,00 com certeza não é ele quem sofre isso.Bom seria se os policiais não fizessem a segurança particular dele, aí eu queria ver o que ele ia dizer. Revoltante...

Jaques Wagner disse ainda que, um soldado da Polícia Militar, quer trabalhar pouco e ganhar bem mais que um oficial. Mas ressaltou o governador baiano que, enquanto ele administrar o Estado da Bahia, não vai permitir tamanha falta de respeito para com o povo.

Comentário:

Falta de respeito com o povo? As declarações deste “governador” sim são uma falta de respeito. Como pode um “governador” colocar os policiais uns contra os outros? O que tem a ver os salários dos oficiais com os salários dos soldados? Cada um tem que lutar pelas suas melhorias e é isso que os Soldados estão fazendo. O interesse deles não é se igualar a Oficial nenhum, mesmo porque o vestibular da Uneb está aberto todos os anos, se o problema fosse “ ser Oficial” todos fariam o vestibular e com certeza passariam, pois o que os policiais tem e de sobra é inteligência. Agora, vagas suficientes não têm não é “Sr Governador”? Isso sim é falta de respeito com povo.
Um governador que não sabe medir as palavras, não deveria nem estar no poder. Deveria ser banido daqui da Bahia, nem baiano é e esta achando o próprio Deus de si.

O Desequilíbrio dele vai mais além, vejam:

"Burro de carroça, trabalha muito, e ganha quase nada, não tem direito de reclamar. Se um policial militar na Bahia, não ganha tão mal e não trabalha o suficiente, está reclamando de que e por quê? Perguntou o Governador da Bahia.

Comentário:

Como o “Governador” afirma que os Policiais não trabalham o suficiente?  Seria interessante que um Soldado cedesse sua escala de 24hrs para o Governador fazer um teste, não é verdade? Agora não pode sentar, não pode sair do posto para procurar um banheiro químico para urinar ( para não correr o risco de ser preso por abandono de posto), não pode nada.Tem que ficar igual a um robô, paradinho e debaixo do sol quente esperando as 24hrs passarem, rezando para não ser derrubado pelos marginais, traficantes e afins...
Pelo amor de Deus, acho que o governador está com problemas psíquicos, só pode ser. Dar uma declaração desse nível...
Ele tem que entender que o grupo é o reflexo da liderança. Se na avaliação dele o grupo não vai bem, é porque a liderança certamente é PÉSSIMA.


E Para finalizar, ele faz uma pergunta tão estapafúrdia que não dá nem para acreditar, vejam:

“Um PM na Bahia ganha bem no meu governo, pois antes não tinha bom salário. Já investir em novas viaturas e coletes a prova balística. Eles querem mais o que?. Isso custa muito caro e a Bahia não está nadando em dinheiro.”

Que pergunta idiota. O que é que um Policial quer? Salário digno, saúde, lazer, segurança e, sobretudo DIGNIDADE. Parece que esse “governador” desequilibrado, não sabe o que é DIGNIDADE. Ao falar coisas desse nível para o público, não resta dúvidas do seu desequilíbrio.
Essa foi a pergunta mais canalha que eu já ouvi esse ano. O que um Policial quer certamente não é tomar chicotadas ( como sugere um governador ), Policial Militar não é preguiçoso, é gente que precisa de reconhecimento e de respeito.

Sr Governador, respeito é bom e a sociedade gosta, os policiais também.

sábado, 2 de outubro de 2010

Artigo Jornalístico: Eu tenho medo disso...



Não sei o que é pior: fanatismo e censura de cunho religioso ou de raízes políticas. A verdade é que todo fanatismo é ruim e toda censura maléfica. A tentativa de calar as pessoas que não concordam com uma ideologia em comum não é mérito da atualidade. Nos primórdios da humanidade, e a história registrou isso sob a tutela de regimes totalitários ou democráticos. Governantes tentando sufocar, através da censura, a expressão do pensamento. Um exemplo bem claro disso foi à atitude da Igreja Católica com a contra-reforma para tentar sufocar as idéias de Lutero. Também o Índex, onde livros que contradiziam a santíssima Igreja eram censurados.

Talvez se fôssemos pensar desde o surgimento do homem, os valores seriam visto como uma necessidade de organização ou não. Mesmo entendendo essa lógica e se tratando de seres humanos, vejo tudo isso como uma imposição do que uma lei de conduta. Porque quem estabelece as regras são os próprios seres humanos, inferem-se aqui com instintos cruéis. Ou seja, os “dominadores” se vestem do “moralismo” que eles mesmos criaram para oprimir os outros da espécie. Sempre foi assim!

Alguém pode questionar o que Deus escreveu na bíblia. Está lá que Deus inspirou os homens através de  revelações em sonhos e eles escreveram em seu nome ( mas quem prova isso ?). Não quero fazer juízo de valores, mas eu acredito que Deus possa até ter falado para o homem pregar o amor e não a violência, buscar a liberdade e não a libertinagem. Mas excluir pessoas, fazer guerra? Tenho certeza que essa idéia “divina” foi de algum ser humano prepotente, dominador, opressor, falso moralista que se achou o próprio Deus de si.Outro exemplo, não de cunho religioso foi o que aconteceu com o rascunho da Constituição Norte-Americana , que atacava a escravidão ( por ir de encontro aos ideais de alguns políticos) nem apareceu no texto final, ficou como uma idéia suprimida.
Aqui no Brasil a dona “censura” começou desde o período colonial, com a total inexistência de órgãos de imprensa, tudo isso para ninguém ousar a contestar  o absolutismo dos reis. Isso não foi nada diante do O AI-5 (Ato Institucional número 5) com a proibição de manifestações populares de caráter político impondo a censura prévia para jornais, revistas, livros, peças de teatro e músicas.Todo mundo calado, caladinho ....na censura religiosa você ia pra fogueira.Na política nem direito a habeas corpus o cidadão tinha.Hoje, não é diferente. Você só é bem visto se concordar com a maioria, caso contrário vão tentar de suprimir de qualquer jeito e se não conseguir, se prepare: é a hora das ações repressivas, vão te perseguir, te xingar, te isolar de tudo e de todos.Quem vai ser tão hipócrita a ponto de negar isso ?

Eu tenho medo disso. Medo de dizer que Lula é corrupto e mensaleiro,medo de dizer que o Sr José Serra , se uniu com os democratas para DERRUBAR o PROUNI e que essa atitude é uma canalhice para com os estudantes de baixa renda do país, medo de dizer que GEDDEL  votou contra os 7,7% de reajuste aos aposentados para bajular Lula e garantir às imagens do presidente na sua campanha eleitoral... é isso mesmo, é toma lá e dá cá ! E o Prefeito João Henrique? Recebeu às chaves do metro, sem o mesmo estar pronto.Você recebe as chaves de uma casa sem ela estar pronta ?... Realmente, tenho medo disso! E se eu fosse expor aqui  todos os meus medos, não terminaria este artigo hoje.

O pior é existem fanáticos que defendem um determinado partido ou um político até a morte. E se você ousar a ir de encontro a essas ideologias e defender um partido contrário ou até mesmo fazer uma crítica ao político que o fanático defende, corre o risco de ser marginalizado e colocado para escanteio dentro de um determinado grupo social.

Não sei qual é a cura para o fanatismo político nem para o religioso, talvez o fim da censura seja um grande passo. Mas também temos que lembrar que não se pode confundir liberdade com libertinagem. É como diz a minha professora de História da Comunicação : Liberdade é responsabilidade !

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