quinta-feira, 30 de maio de 2013

Expansão das lojas virtuais, a nova tendência do século XXI.


                                         Foto: Divulgação/ internet

Tradicionalmente, até o final da década de 80, fazer compras em lojas físicas era uma modalidade marcante na vida dos consumidores Brasileiros. Porém, em meados dos anos 90, surge uma nova tendência comercial: as lojas virtuais, que são sites de e-commerce (comercio eletrônico), onde é disponibilizado ao cliente uma gama de produtos e um carrinho de compras (uma característica indispensável em uma loja online). O pagamento é feito, também, em um processo totalmente digital com cartão de crédito ou boleto bancário.
 
                            Foto: Divulgação/ internet
 

A necessidade de fazer compras em um ambiente virtual, deriva do desejo que consumidor tem de se sentir mais a vontade para escolher seus produtos. Segundo pesquisa feita pela Kuantokusta (empresa especialista em comparação de preços) e pela Netquest (empresa voltada para pesquisas através da internet) concluiu que consumidores sentem-se pressionados por vendedores a comprar quando vão à loja física.

Este cenário impulsiona as empresas a expandirem seus negócios para as vendas online. A FedEx, empresa americana de transportes aéreos, que comprou a rapidão cometa acredita no potencial das lojas on-line. “ O comércio eletrônico é uma das áreas de maior oportunidade, podemos suprir a demanda desse setor”, disse a gerente sênior de operações da FedEx Express Vera Lucia Barbosa Lima.
 
                        Foto: Claudio Belli / Valor econômico
 
Ainda, segundo Lima, uma empresa de varejo on-line pode se concentrar apenas apenas nas vendas de seus produtos, enquanto a FedEx faz a administração das mercadorias nos centros de distribuição e a entrega na casa do cliente.


A multiplicação e a consolidação das lojas virtuais é uma tendência de mercado que surge não só por consequência da globalização, mas devido algumas facilidades. Uma delas, é a manutenção que se comparada a das lojas físicas saí bem mais em conta, já que não é necessário  pagar aluguel.
 
                            Foto: Divulgação/ internet

Outro ponto importante é a lucratividade. Segundo a  e-bit (empresa referência no fornecimento de informações sobre e-commerce nacional), o faturamento do e-commerce no Brasil em 2012 foi de 22,5 bilhões de reais.

A grande vantagem para o consumidor é comprar, sem sair de casa com conforto e segurança, tendo a possibilidade de comparar preços e produtos com comodidade e principalmente sem pressão de vendedores aumentando assim, as chances de sua compra ser por necessidade e não por impulsos .

domingo, 19 de maio de 2013

Diploma de jornalismo: a luta por um pedaço de papel!


Em junho de 2009 o STF acabou com a exigência do diploma para jornalistas.  O principal motivo: a norma era incompatível com o princípio de liberdade de expressão garantida na Constituição de 88. A partir daí, começa a luta e a corrida desmedida por defender um pedaço de papel.

É bem verdade que existem técnicas e regras de apuração de reportagem que são ensinadas nas Universidades, mas também é verdade que a qualidade do ensino superior no país teve um decréscimo considerável nos últimos anos, basta dar uma olhada nos resultados do ENAD. A política geral do MEC é a quantidade e não a qualidade. O importante é ter números e não pessoas que realmente aprenderam algo no decorrer de suas vidas acadêmicas.

Existem universitários que chegam às faculdades sem saber o básico do português e se mantém assim até caírem no mercado de trabalho totalmente despreparados, mas com um pedaço de papel nas mãos que lhe garante ser um profissional da informação: o diploma. Do que adianta esse sistema? Qual a diferença que este “profissional” vai ter em relação ao não diplomado? Reduzir o bom jornalista a um diploma é no mínimo uma afronta à sociedade.

A luta do momento não deveria ser por um pedaço de papel, mas sim pela qualidade do ensino não só dos profissionais de jornalismo, mas de todas as profissões. Do que adianta defender a bandeira do diploma, se o aluno passa quatro anos na faculdade e não vê nem 50% da ementa? Do que adianta passar quatro anos na faculdade, lhe dando com professores mal remunerados, desmotivados e mal humorados?

Qual motivação o professor vai ter em sair de sua casa para ensinar e perceber que os alunos que lá estão só estão porque o pai ou a mãe estão pagando, ou simplesmente porque os alunos querem um diploma e não um aprendizado para a vida? Qual estimulo terá um professor para prosseguir desta forma?

A sociedade deveria fazer um convite às autoridades, no sentido de convidá-las a esquecer do diploma e focar na problemática do ensino e da filosofia do saber no Brasil. O Diploma ficaria para segundo plano. Há uma inversão de valores aqui, algo tão grave que se não for revisado imediatamente, ajudará a garantir a formação de analfabetos funcionais “vomitados” no mercado de trabalho em decorrência de uma política que visa tão somente números.

É algo bem parecido com a Policia Militar, tomando como exemplo a da Bahia. Só se preocupam com a quantidade de policiais, mas a qualidade deles é algo que fica para segundo plano. Do que adianta milhões de policiais espalhados pela cidade, se eles não tiverem o mínimo do conhecimento de direito penal, direitos humanos, ética, moral e policiamento comunitário? A policia daqui é considerada tão truculenta que a ONU pediu ao Brasil o seu fim. Seria esse o caminho? Acabar com a polícia? Ou uma política de acesso à educação, faculdade de qualidade, cursos de extensão, melhores salários e outras políticas que tornasse o policial amigo do cidadão e não aquela figura vista como “truculenta e agressora”? E esse raciocínio se estende a todas as outras profissões, é melhor a quantidade ou a qualidade? O que vale mais: dois jornalistas diplomados que não sabe 10% do que a profissão exige, ou um jornalista que tenha consciência filosófica e social da responsabilidade coletiva do jornalismo para uma sociedade civil organizada?

É isso que precisa ser discutido e revisto. Depois é que vem o diploma! Existem jornalistas que chegam a ser preconceituosos com os estagiários de jornalismo. Em sala de aula, ouvi o professor dizer: “sou contra estagiário fazer publicações”.... Porque o estagiário não tem um pedaço de papel está automaticamente inapto a escrever um artigo ou texto sobre qualquer assunto, sob a supervisão de seu editor?

Quer dizer que o estagiário de jornalismo está fadado a ser apenas um instrumento de uso dos diplomados e não tem direito algum de ter um texto divulgado em um veículo de comunicação, simplesmente porque lhe falta um pedaço de papel?

Como estagiária de jornalismo, tenho textos divulgados em revistas e que antes de serem publicados passou pelo olhar da editora e da revisora, nada mais justo, já que elas têm uma experiência mais vasta do que eu no mercado de trabalho. O que não pode acontecer, é ajudarmos a propagar o preconceito contra qualquer pessoa, por causa de um pedaço de papel sem antes avaliarmos a qualidade pedagógica do profissional envolvido.

O pior, é que existem estudantes de jornalismo caindo nesse oba-oba e esquecendo do que é primordial: um ensino de qualidade e isso realmente está muito além de um simples diploma.

sábado, 11 de maio de 2013

Qual o direito de uma mãe que tem um filho sequestrado?


Sequestro sem pedido de resgate. É essa modalidade que vem se espalhando pelo Brasil e que muitas mães vem sofrendo ao ter um filho(a) sequestrado(a) sem nunca mais ter notícia deles. O dia das mães está chegado e esses sequestradores geralmente agem em períodos que antecede festividades e que a polícia está voltada para esses festejos. Nunca deixem crianças sozinhas em qualquer lugar, no shopping, feiras, mercados e em qualquer lugar público. Sempre oriente seus filhos a não falarem com estranhos e não abrirem portas para desconhecidos.

Um exemplo disso foi o caso da menina Larissa Gonçalves Santos. No dia 31 de janeiro de 2008 ela foi retirada de dentro de casa ( na barreira do Vasco ) Rio de Janeiro.  O sequestrador se apresentou em nome da "tia da menina" dizendo que iria concertar a televisão. Levou a menina e a TV e por este crime foi condenado a 4 anos de serviços comunitários. A menina nunca mais foi vista e o sofrimento da tia é inesquecível. Raquel, tia de Larissa disse : “É um absurdo o bandido ser condenado a quatro anos com pena revertida em serviços comunitários".

                                          Larissa Gonçalves: Foto divulgação

Segundo o jornal online O dia, O Juiz que proferiu a sentença, foi Guilherme Schilling Pollo Duarte. Este mesmo magistrado no caso da procuradora Vera Lucia Santanna Gomes que foi acusada de maltratar uma menina de 2 anos que pretendia adotar. O Caso repercutiu nacionalmente com as gravações onde a procuradora chamava a menina de" vaquinha" e "cachorra."
Voltando ao caso de Larissa, o acusado pelo crime chama-se Fernando Marinho de Melo, que segundo um dossiê elaborado pelo Portal Kids ( organização que trata de desaparecimento de crianças no Brasil) dos 17 casos de desaparecimento apontados no dossiê, 12 estão ligados ao nome dele.

                                            Fernando Marinho de Mello. Suspeito.
                                            Foto: divulgação/ retrato falado.
                                                    
Outro caso que chamou atenção foi o de Thais de Lima Barros, que também aos 09 anos de idade no dia 22/12/2002, desapareceu em uma feira pública no bairro Vila Kennedy no Rio de janeiro.


                                           Thais Lima de Barros: Foto divulgação

 A menina estava em um barraca quando pediu para comprar um sorvete a menos de 6 metros do local quando um homem chamou-a e ela foi com ele. Onze anos se passaram e o caso ainda permanece como inquérito na Delegacia de Proteção a Criança e Adolescente (DPCA e o principal suspeito: Fernando Marinho de Melo o mesmo que foi julgado pelo sequestro de Larissa Gonçalves está solto!
Como essas mães vão passar o dia das mães sem justiça e sem seus filhos? qual o direito que elas tem? de ficar caladas? até quando a impunidade e as leis brasileiras serão tão benéficas para meliantes e nefastas para as vítimas? quando os direitos humanos vão realmente alcançar essas pessoas? Aonde estão essas meninas? foram vítimas de tráfico de órgãos? trafico para exploração sexual? duas meninas de 9 anos e com o mesmo perfil, sequestradas e nunca mais vistas. Até quando a sociedade Brasileira vai permanecer omissa quanto a esses casos? e omissa quanto a tantos outros problemas que enfrentamos?
 





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